Bandas de negociação 2024 – Projeções BBAS3
*Este texto não caracteriza ou intenciona se caracterizar como sugestão de investimento. Decisões tomadas a partir desta publicação não são de responsabilidade da Sociedade Tau.
Prezados investidores do grupo Sociedade Tau.
Conforme frisado na publicação “Valeu 2023!” – acesse aqui caso ainda não tenha lido: Valeu 2023! (www.sociedadetau.com.br/blog/valeu-2023) – foi possível observar a confirmação de nossa análise para o período focal da projeção que fizemos para o ativo.
De lá pra cá, percebeu-se redução de 41% nos volumes de negociação de BBAS3 além da predominância de volumes de venda em oposição aos volumes de compra que dominaram o mercado, entre o final de Set/23 e a primeira quinzena de Dez/23, e imprimiram um movimento lateral no desdobramento de preços do nosso ativo de interesse caracterizando uma correção W-4 com formação Triple Flat entre 12Dez23 e 12Jan24.
Mas disso você já tinha falado... E aí?
No dia 27Dez23 nossos algoritmos apontaram para uma zona de risco que se mostrou como boa oportunidade de negociação. Naquele momento, com a quotação de BBAS3 em BRL 54.80, identificamos que o ativo se projetava a estar com suas cotações entre a faixa de BRL 56.73 e BRL 58.51 na data de 19Jan24 (dia de vencimento das séries A/M), e isso nos levou a escolher uma operação coberta na PUT BBASM565 com strike ITM em BRL 55.61.
Abrimos nossas posições no pregão do dia 02Jan24 com a expectativa calculada de um payout de aproximadamente 1.70% no nosso operacional (nada mal para uma posição de 13 pregões em um mês de férias). Acontece que ao longo deste período, os contratos não chegaram no ponto de interesse quanto a preços de BID e, hoje dia 15Jan24, optamos por encerrar nossa exposição com um payout de aproximadamente 0.30% frente aos originais 1.70% projetados.
A pergunta que fica é: Mas porque o payout ficou tão fora do projetado se os preços estão tão próximos do que foi calculado?
A resposta é simples: Acertamos no cálculo dos preços e isso nos levou a um belo aproveitamento do Delta nas nossas posições – ele inclusive foi responsável pela nossa saída ainda em situação de lucro – entretanto, a redução dos volumes de negociação manteve muito baixa a volatilidade implícita dos derivativos em BBAS3 e as nossas projeções de payout acabaram sofrendo com a inanição do Vega (grega que é variável de definição do preço dos derivativos e responde pela volatilidade destes contratos).
Assim sendo com esse enorme desvio no payout projetado a opção escolhida foi a de devolver o risco pra mesa, liberar as garantias financeiras de todo o grupo, e ainda recolher um pequeno lucro da operação para voltarmos ao operacional cheio de 2024 já mediante novas estruturas para as séries B/N.
Mas e os preços pra esse ano? Como ficam?
Perceba os seguintes aspectos:

Fonte: Comparador de Ações - Investidor10
Percebemos que BBAS3 é ainda o ativo campeão de fundamentos do setor, entretanto está em vias de atingir P/VP = 1 o que nos remete a cotações na faixa de BRL 57.79.
Tendo em vista que o mercado apresenta indícios de distribuição, conforme mencionamos na publicação “Valeu 2023!” – insisto que leia se ainda não o fez – nossa baliza de referência para pico de preços nesse início de 2024 é na faixa de PVP = 1, ou seja, a partir da zona de preços próximos a estes BRL 57.79 referenciados o mercado deve iniciar nos preços uma correção no ativo em resposta à fase terciária de mercado que estamos observando se formar.
Esta zona de preço é relevante, pois a partir dela projetamos uma correção até a linha de giro de BRL 47.39 e então veremos os preços de BBAS3 rumo à fronteira entre BRL 66.50 (Preço via BASIN) e BRL 68.70 (P/VP = 1.20).
Assim sendo nossas fronteiras de preço para o operacional de 2024 ficam em:
- Preço mínimo para BBAS3: BRL 47.39 – Zona que vamos privilegiar estruturas de acumulação.
- Preço máximo para BBAS3: BRL 68.70 – Zona que vamos privilegiar estruturas de distribuição.
Quando veremos isso acontecer?
Nossos algoritmos ainda estão limitados a D+20, portanto projetar desdobramento de preços com mais de 20 pregões é um exercício realmente difícil mesmo pra um Elliottician como eu.
A observação que fazemos no nosso IBOV acompanha em muito o que temos visto em BBAS3, ou seja, indícios de exaustão. A sabedoria de mercado diz que os preços sobem de escada e descem de elevador, e ao observar estas 2 funções de preço vemos que estamos perto da laje que sucede a escada que vimos os preços subirem até agora.
Para BBAS3 vemos casas de análise, analistas de banco, influenciadores digitais, e outros tantos, finalmente recomendarem a aquisição do ativo em carteira - depois de este valorizar aproximadamente incríveis 80% - e aí eu gosto de mencionar outra ótima frase da sabedoria de mercado que diz: “Buy de rumor, sell the News”.
Minha sugestão é que veremos uma onda 5 (W-5) em IBOV e BBAS3 se desdobrando em Fev/24 amadurecendo os lucros de quem acumulou papeis lá atras entre Março e Abril de 2023 e que já começou a realizar lucro parcial frente aos indícios de distribuição percebidos desde final de Dezembro do último ano e então a correção de elevador deve iniciar em W-A já em meados de Março de 2024 para aquela famosa respirada que um novo impulso de alta precisa para desdobrar-se em novas tendencias de alta em direção ao segundo semestre de 2024 rumo a novas altas históricas nas cotações de Banco do Brasil.
Seguimos nossas operações considerando as bandas de preços mencionadas e com o intuito de converter bons lucros nas contas de nossos clientes.
Cordialmente,
Chief Investment Officer - Sociedade Tau
*Este texto não caracteriza ou intenciona se caracterizar como sugestão de investimento. Decisões tomadas a partir desta publicação não são de responsabilidade da Sociedade Tau.
